Sábado, 23 Julho 2022 00:00 Lido 414 vezes

Quando os transtornos emocionais matam

Por: Rita Ramos Cordeiro

Ficou para trás a época em que uma terapia com psicólogo ou consulta com o psiquiatra era visto com preconceito. É certo que muitos ainda veem com certa resistência as visitas a psicólogos e psiquiatras, mas são tratamentos com estes profissionais que muitas vezes se evita até mortes.

Os transtornos emocionais tem cura se forem tratados a tempo, e muitas patologias se manifestam apenas em algum período da vida do portador.

O problema é que passam muitas vezes despercebidos pela família, e quando a crise chega já está em estágio avançado.

Existem outras doenças como o transtorno de personalidade e quando se torna obsessão é considerado como um transtorno compulsivo. A tão falada paixão, se virar obsessão pode causar sérios riscos ao seu portador e a quem convive com ele.

Vários são os transtornos emocionais, e entre eles está a depressão, chamada doença do século. Uma doença grave que não escolhe idade e que também mata.

Os transtornos emocionais se não forem diagnosticados, e tratados podem se tornar crônicos, trazendo conflitos que serão levados até o fim da vida, e em muitos casos podem até levar a morte.

Vários são os casos de suicídios, principalmente entre os jovens, que cresce a cada dia. Crescem também os casos por morte passional, quando a paixão descontrolada chega ao ponto de matar. O que causa estes assassinatos passionais e estes suicídios?

Foi maldade, foi premeditado ou foi algo que já estava crescendo na mente do assassino e de suicida? Sim, porque para uma pessoa matar ou então se suicidar é porque as coisas já não vão bem.

Alguém percebeu alguma mudança de comportamento na vida do jovem ou foi algo que simplesmente explodiu de repente?

Para haver uma explosão emocional descontrolada é porque sentimentos conflitantes já vinham crescendo há tempos sem a percepção dos familiares e pessoas mais próximas.

Por que as pessoas mais próximas não percebem estas mudanças de comportamento?

E aqui vai novamente minha leiga opinião. Penso que as pessoas se distraem, acreditando que está tudo bem, ou então, que certos comportamentos que eclodem, vai passar com o tempo e deixam de lado uma tomada de posição que deveria ser urgente e com isso deixam de ajudar quem muito pede socorro das mais variadas formas.

A verdade é que as pessoas sempre pensam que coisas ruins não acontecem com elas, não se previnem, e não ficam atentas ao que acontece a redor.

O fato é que por menor que sejam as mudanças de comportamentos elas são percebidas pelas pessoas mais próximas, só não são compreendidas como deveriam, e no final o que poderia ser um tratamento para cura torna-se numa tragédia.

Que possamos então começar a perceber as pessoas que estão ao nosso redor, lembrando sempre que muitas pessoas pedem socorro com o olhar, com o silêncio, comportamentos agressivos, ou depressivos.

Que possamos entender que os transtornos emocionais devem ser considerados com a mesma importância que qualquer outra doença física, necessitando até de um tratamento médico adequado para que a cura ocorra sem prejuízos irremediáveis!

Sobre mim

Eu, Rita Ramos Cordeiro, Escritora, articuladora, redatora, diretora de divulgação e marketing.

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